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Helen B
Comentário · há 9 anos
Outro dia saiu aqui uma matéria de uma juíza que determinou que a condenação de honorários de sucumbência fosse destinada ao cliente (cliente agora trabalha no processo para ter honorários ¬¬) e não ao advogado. Agora é o MPF querendo ditar quanto um advogado pode cobrar, de acordo com sua moral. Eu sinceramente penso que essa profissão (advogado) está cada vez mais com seus dias contados. No geral, as pessoas já pensam mal da classe sem nunca ter precisado dela, mas na hora que precisam, querem o melhor advogado, e sem pagar uma fortuna pelos bons préstimos. Não que ache certo um advogado reter 100% de um cliente, graças a Deus, não dependo de honorários para viver, pois sou assalariada, mas aí cabe à OAB exercer seu poder disciplinar para punir esses maus profissionais, não ao MPF. Tem gente demais querendo meter o bedelho na advocacia. A OAB cobra uma fortuna de anuidade e quando vê a classe exposta e ridicularizada em rede nacional por uma emissora como a globo, que é a versão da revista VEJA na TV, nada faz além de soltar uma notinha "indignada". Penso que no mínimo deveria pedir direito de resposta proporcional à ofensa. Diversos pontos importantes foram omitidos na reportagem. Advogado no geral, já é visto como 171, mas quando precisam de um, não querem pagar e querem o melhor para buscar seus intentos. Quanto aos advogados que se apossaram do dinheiro dos clientes, que sejam condenados a devolver os valores em dobro, e não a classe inteira ser condenada como ladra por causa desses maus profissionais.
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Helen B
Comentário · há 9 anos
Faz muitos anos que eu não assisto a rede globo, que na minha opinião é o maior coquetel de alienação servido na TV aberta, porém, já me indignei com a tal matéria só de ler os comentários. Não atuo nesta área, aliás, sou advogada assalariada, porque infelizmente penso que não conseguiria sobreviver se trabalhasse dependendo de honorários que só irão aparecer depois de anos de litigância (isso se aparecer), mas me senti frontalmente atingida pela ofensa feita aos colegas da área previdenciária. E a OAB? Solta essa "notinha" de nada e nem vai pedir direito de resposta?? Acho que isso é que torna tudo ainda pior, pois realmente na nossa área somos sempre vistos com desconfiança pela sociedade, mesmo por aqueles que buscam nosso trabalho, estão sempre com o pé atrás, isso infelizmente é o esperado, mas o que não é esperado e natural é o nosso conselho profissional ver uma matéria bárbara dessa e soltar apenas uma "notinha". Pelo amor de Deus, tem que ser dado direito de resposta proporcional à ofensa. Vi comentários dos colegas abaixo muito pertinentes. Nada foi falado a respeito do contrato de honorários, donde o cliente já sabe o percentual que pagará ao advogado, e por conta disso, procura e contrata advogado se quiser (nunca vi advogado nenhum na rua panfletando atrás de clientes, é o cliente que vai atrás do advogado). Se não quer pagar o advogado, procure a defensoria, simples assim. E esse MP, em vez de se preocupar em dar um jeito no INSS, sabidamente o órgão que mais desrespeita leis no executivo, vem querer meter o bedelho no percentual dos advogados. Olha, mas é tanta coisa pra falar, que é melhor eu parar por aqui mesmo...
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Helen B
Comentário · há 10 anos
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Helen B
Comentário · há 10 anos
"É uma época estranha esta. A imprensa, que se diz libertária, pedindo repressão, sempre repressão, sempre e mais. São insaciáveis. Agora mesmo a morte de um cinegrafista quase se transformou numa festa nacional, não fosse a imposição do luto próprio de tais ocasiões... Os principais jornais destas nossas duas cidades, Rio de São Paulo, comemoravam na morte que ninguém desejou a oportunidade para exigir do Estado a prisão de dois jovens, visivelmente acuados e assustados, presos como autores do ato, tendo junto a eles, sem muita clareza, um advogado e um senhor delegado, que qualificou o ato, evidentemente casual, como homicídio doloso qualificado... Haja nesta terra mais e mais faculdades de direito....

Não é de se estranhar que sobressaiam na identificação dos moços acusados a TV Globo que, além de simbolicamente autuá-los, principalmente quanto ao primeiro acusado, fez com indisfarçável prazer e no ar o interrogatório policial do já prisioneiro. E nós cidadãos que a tudo assistimos passivamente, quem sabe de vez anestesiados pela universalidade e poder de convencimento da televisão? Trata-se de ultrajante agressão à inteligência e à ética das pessoas.

À imprensa e às forças reacionárias que a manipulam só interessa criminalizar os movimentos populares. Visam sempre quem lhes parece mais fácil de atacar, seu alvo preferido são sempre os black blocks, uma conhecida tática de enfrentamentos, como sabem os razoavelmente informados, e não uma temível organização, como dizem eles. Ah! Usavam máscaras. Um susto... Mas se as usam, e não há leis que, sendo constitucionais, as proíbam, só o fazem para não se mostrarem à violência da repressão e à covardia da polícia.

Pois a reação – e todos lembram do apoio do Jornal O Globo à ditadura militar e seus crimes e torturas - e os jornais do Rio e de São Paulo querem fazer dos black blocks o ponto primeiro da repressão, criminalizando-os para, depois, estender esta criminalização aos demais setores do povo que resistem ao processo de fasceistização da sociedade brasileira, atualmente em curso, e vão às ruas, repetindo o já histórico junho de 2013. Essa gente e seus jornais, mesmo que usando máscaras, não lograriam esconder o que lhe está na alma, nos gestos, no sentimento, - o fascismo de fato, cruel e silencioso, societal enfim.

Olho neles, brasileiros, atenção democratas, não se deixem levar pela exploração do legítimo sofrimento causado com a morte de um compatriota nosso, não permitam que transformem uma cruel fatalidade num sorrateiro e indigno golpe baixo nas instituições democráticas.
É hora, companheiros, e agora quem vos fala e concita é o advogado, é hora de a OAB assumir seu papel histórico. Não vamos permitir que nos roubem de novo as fundamentais prerrogativas da magistratura e o habeas corpus. Pois já nos ameaçam com criminalização dos movimentos populares... E aí, caríssima OAB?" - Por Miguel Lanzelloti Baldez
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